A iniciativa é coordenada pelo Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), que é presidido por Vicente Aquino, conselheiro da Anatel.
Aquino afirmou nesta terça-feira, 24, que o plano é de ter o projeto-piloto desenhado em cerca de 30 ou 40 dias, para ser levado ao Conselho da agência, e apresentado em agosto para a Entidade Administradora da Conectividade das Escolas (EACE), responsável pela execução.
Ainda não há definição de quais escolas serão atendidas no piloto, ou sobre o montante de recursos que serão direcionados nesse momento, mas, segundo o conselheiro, o número de localidades pode ficar entre 10 e 20 escolas, podendo ser mais.
Essa primeira etapa funcionará como um teste para, dando certo, replicar no restante das escolas. Segundo Aquino, a ideia é que a velocidade inicial de internet a ser contratada e ofertada nas escolas seja de 50 megabytes, podendo ser de até 200 megabytes em instituições com mais de 500 matriculados.
Além da própria conexão, o grupo quer também quer que seja oferecida às instituições de ensino uma infraestrutura completa, a fim de que os alunos possam usufruir da internet, instalando, por exemplo, laboratórios com computadores.
A obrigação para implantação do programa de conectividade nas escolas foi assumida pelas empresas que arremataram faixas de 26 GHz no leilão do 5G, como a Claro, Vivo, TIM e a Algar Telecom.