O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação.
Com o resultado de abril, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumula aumento de 6,94% no ano. A taxa acumulada nos 12 meses até abril é de avanço de 18%.
Considerando apenas a indústria extrativa, houve baixa de 11,54% nos preços em abril, após crescimento de 10,67% em março.
Já a indústria de transformação registrou crescimento de 2,81% no IPP de abril, ante alta de 2,66% em março.
Bens no IPP
Os bens de capital ficaram 0,14% mais caros na porta de fábrica em abril, segundo os dados do IPP, que inclui a indústria extrativa e de transformação, divulgados pelo IBGE. O resultado ocorre após os preços terem subido 0,28% em março.
Os bens intermediários registraram avanço de 1,31% nos preços em abril, ante um aumento de 3,70% em março.
Já os preços dos bens de consumo subiram 3,37% em abril, após elevação de 2,68% em março. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram elevação de 1,86% em abril, ante alta de 0,39% no mês anterior.
Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis aumentaram 3,66% em abril, após a alta de 3,13% registrada em março.
Influências
A alta de 1,94% do IPP em abril teve influência de 0,01 ponto porcentual de bens de capital e 0,78 ponto porcentual de bens intermediários. Destaca-se a influência de 1,15 ponto porcentual de bens de consumo, sendo 0,10 ponto porcentual de bens de consumo duráveis e 1,05 ponto porcentual de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.