Ele ponderou, contudo, que as fábricas ainda enfrentam “grande desafio” para manter o ritmo de produção.
Desde o início do ano, 16 montadoras pararam por falta de peças, em especial componentes eletrônicos. A média foi de 20 dias de parada em cada uma, resultando em cerca de 150 mil veículos que deixaram de ser produzidos, após as 350 mil unidades perdidas em 2021, segundo estimativa da Anfavea.
O presidente da Anfavea comentou que os problemas de fornecimento não se resumem mais apenas aos semicondutores, cuja escassez representa o maior gargalo da indústria, incluindo agora também Itens como borrachas, cabos e resinas. São materiais, observou, que vêm exigindo maior planejamento das montadoras.
Apesar disso, Leite afirmou que a indústria tem conseguido melhorar a oferta de produtos, o que permitiu um resultado que ele classificou como “impressionante” das vendas.
O presidente da Anfavea destacou ainda que a demanda segue superando a oferta de carros, porém ele também demonstrou preocupação com impactos da alta dos juros no custo dos financiamentos.