Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 89,5%, para US$ 1,514 bilhão em comparação com US$ 799 milhões um ano antes. Ao excluir itens especiais, o Ebitda do segundo trimestre deste ano teve avanço de 90,32%, comparado com igual intervalo de 2021, para US$ 1,475 bilhão. Em comunicado, a empresa afirma que a melhora tem a ver com o fato de margens melhores com preços de venda mais altos compensarem a perda de conversão de moeda por oscilações cambiais.
As entregas de produtos da companhia foram 17,6% menores em comparação com o segundo trimestre do ano anterior e atingiram 8,060 milhões de toneladas. A produção de fertilizantes acabados da companhia no período registrou baixa de 10,37%, para 4,466 milhões de toneladas, enquanto a produção de amônia caiu 10,73% para 1,688 milhão de toneladas.
A empresa afirmou que a demanda sazonalmente menor do Hemisfério Norte combinada com a recente crise de combustíveis na Europa está levando a cortes significativos em suas unidades e reduzindo a capacidade anual de produção de amônia e fertilizante. “Há um risco claro de escassez de nitrogênio e novos picos de preços se a situação dos combustíveis na Europa se deteriorar ainda mais”, disse Svein Tore Holsether, presidente e CEO da Yara.
Apesar das incertezas, a empresa afirmou em comunicado que tem uma situação financeira robusta e que pagou dividendos de US$ 796 milhões no segundo trimestre. “O Conselho considerará mais retornos de caixa em conexão com resultados do terceiro trimestre”, disse a Yara.
A nota da Yara diz também que os fundamentos permanecem sólidos, já que os desafios duplos de eficiência de recursos e metas ambientais exigem transformações significativas tanto na agricultura quanto na economia de hidrogênio. “O ambiente de mercado da Yara é favorável, com continuidade na produção de alimentos e cadeias de valor relacionadas permanecendo como uma prioridade global.”