O índice DXY, que mede a variação do dólar ante seis rivais, recuou 0,16%, aos 106,730 pontos. Na semana, a queda foi de 1,33%. No fim da tarde em Nova York, o euro caía a US$ 1,0205, a libra tinha alta a US$ US$ 1,1990 e o dólar recuava a 136,12 ienes.
Após operar em alta durante a madrugada, o DXY virou para baixo durante a manhã, à medida que o iene se valorizou. Ontem, o Banco do Japão (BoJ) deixou sua política monetária ultra-acomodatícia inalterada, como se previa. Mais tarde, o índice acentuou baixa após o PMI composto de julho dos EUA recuar abaixo de 50 pontos. O euro, por sua vez, se desvalorizou ante o dólar americano, em meio à divulgação de PMIs da Alemanha e da zona do euro, que caíram abaixo de 50 em julho.
A Western Union destaca que o dólar norte-americano encerrou sua pior semana desde maio, com dados preocupantes de todo o mundo alimentando temores de crescimento. “A corrida épica do dólar perdeu força esta semana depois que o BCE aumentou as taxas de juros”, diz, em relatório enviado a clientes. “O dólar também teve alguns de seus ganhos recentes prejudicados por dados fracos que reduziram os rendimentos dos Treasuries. As reivindicações semanais de seguro-desemprego subiram para o nível mais alto em 8 meses, um sinal de desaceleração do mercado de trabalho”, completa.
Entre os emergentes, o rublo russo perdeu fôlego ante o dólar, após a decisão do Banco da Rússia de cortar juros em 150 pontos-base, a 8% ao ano, ante expectativa no mercado de redução de 50 pontos-base. No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 58,785 rublos.
Já o peso argentino atingiu mínima histórica no início desta tarde, de acordo com jornal Ámbito Financiero, com o dólar blue alcançando a marca de 350 pesos no mercado paralelo. No câmbio formal, a divisa americana avançava a 129,8137 pesos – contra 129,6126 no fim da tarde de ontem. Nesta sexta-feira, a Argentina anunciou nova medida que garantirá cotação mais favorável aos turistas que liquidarem seus dólares no mercado formal.