O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Vibra Energia foi recorde e alcançou R$ 1,61 bilhão, alta de 58,3% ante o montante reportado no segundo trimestre de 2021. Com relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 1,1 bilhão), houve alta de 45,6%.
A margem Ebitda ajustada recuou para 3,4% no período, ante 3,5% no segundo trimestre de 2021 e 2,9% no primeiro trimestre.
Já a receita líquida da companhia somou R$ 47,15 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta de 62,5% em relação a igual período do ano passado e de 22,9% ante trimestre imediatamente anterior.
Em nota, a companhia atribuiu o resultado de Ebitda à alta da cotação internacional do petróleo no período aliada ao que definiu como aumento histórico das margens de refino (“crack spread”, em inglês) do diesel.
Essa mudança repentina do nível dos preços provocou “efeitos não recorrentes” para os resultados da empresa no período, que foram parcialmente compensados por despesas de hedge de operações de importação iniciadas ainda no primeiro trimestre, mas cujo impacto no Ebitda foi considerado entre abril e junho, relata em comunicado.
Segundo a Vibra, os resultados foram “bastante superiores” ao previsto para o segundo trimestre, sobretudo quando considerada a sazonalidade usual das margens.
“Estes patamares de margens foram alcançados sem sacrifício de nossa participação de mercado. Alcançamos um market share consolidado de 28,0% no segundo trimestre, evolução de +0,2 p.p. em relação ao trimestre anterior, com destaque para a evolução de +0,9 p.p. no diesel”, informou em nota.