“O resultado de junho reflete que a reação da atividade econômica vista nos últimos meses, apoiada em serviços e em um mercado de trabalho estruturalmente mais precarizado, possui bases frágeis”, afirmam os pesquisadores do Núcleo de Estudos de Conjuntura (NEC) da Facamp, em nota. “Essa fragilidade é explicada também pela aceleração inflacionária dos últimos 12 meses e pelo aumento da taxa de juros, que compromete a decisão de investimento e reforça a tendência de alta do endividamento das famílias e das taxas de inadimplência.”
Na comparação interanual, o ITE-Facamp registrou alta de 0,4%, após 0,8% em maio.
O índice acumula crescimento de 1,8% nos 12 meses encerrados em junho, abaixo da expansão de 3,2% registrada no mês anterior.