Setubal reforçou que a economia brasileira precisa crescer para que seja possível “distribuir riqueza de fato”. “O crescimento econômico é fundamental para se resolver o problema da pobreza no Brasil. (…) E não vejo os candidatos falando de crescimento econômico, de reforma”, comentou.
Ele citou a necessidade de algumas reformas, como a tributária, e que algumas mudanças para aumentar a produtividade do Brasil já foram feita, como privatizações da Eletrobras, e a reforma previdenciária.
Para crescer, Setubal afirmou que o Brasil precisa fazer algumas reformas importantes. Para isso, o próximo presidente precisa priorizar uma visão de longo prazo sem ter o calendário eleitoral em mente.
“Os governos assumem com o calendário eleitoral na cabeça. Uma reforma não dá resultado no dia seguinte. O resultado de uma reforma trabalhista, tributária, por exemplo, vem no longo prazo e não em apenas em um ou dois anos”, disse Setubal. “Por isso, não entra na agenda prioritária dos governos fazerem reformas (…), que muitas vezes quebram interesses de núcleos no curto prazo. Por isso, é tão difícil de aprovar”, afirmou o banqueiro. “A pressão política é algo complicado. Nosso sistema político com 30 partidos é complicado. Por isso, uma reforma política seria muito bem-vinda”, destacou.