A rede será do tipo standalone, ou 5G “puro-sangue”, com maior velocidade no tráfego de dados, menor latência na resposta entre equipamentos e maior capacidade de conexão de vários dispositivos ao mesmo tempo.
Segundo as empresas, a nova rede permitirá aumentar o número de aplicações sem fio, trocas massivas de dados e também dará maior flexibilidade para o layout da planta industrial.
Uma das novidades será a possibilidade de se criar os chamados “gêmeos digitais”, ou seja, projeções virtuais da linha de montagem que ajudarão os trabalhadores a monitorar a fábrica com informações detalhadas em tempo real. Com isso, será possível melhorar a manutenção, aumentar a agilidade da produção e evitar paradas, por exemplo.
A Flex tem mais de 100 unidades ao redor do mundo atuando na produção de componentes para os setores automotivo, eletrônico, equipamentos médicos, consumo, entre outros. Na década de 1990, por exemplo, a Flex foi escolhida pela Microsoft para fornecer seus mouses.
Por sua vez, a Nokia vem ganhando campo na indústria de equipamentos e serviços com a chegada do 5G. A rede para a Flex foi oferecida pela Nokia como serviço (as-a-service) e reúne conectividade de rede 4.9G/LTE de fácil instalação – plug-and-play – e rede 5G de nível industrial com computação de borda no ambiente.