O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com queda de 1,09%, a 403,42 pontos, enquanto o FTSE caiu 0,61%, a 7192,66 pontos, e o CAC 40 cedeu 1,35%, a 5979,47 pontos, em Londres e Paris, respectivamente.
Analista-chefe para mercados, Michael Hewson diz que os mercados europeus começaram o dia em território positivo, mas reverteram o movimento com a alta acima do esperado pelo Banco Central da Suécia, o Riksbank, que elevou os juros em 100 pontos-base (pb), a 1,75%. “A amplitude da elevação mudou o foco de volta para a decisão do Fed amanhã e a possibilidade de que o banco central norte-americano tenha postura agressiva de modo similar”, disse. “Isso parece um exagero, uma vez que as taxas dos Estados Unidos já são um pouco mais altas que as da Suécia, no entanto, neste caso, a discrição parece ser a melhor parte do valor, e os mercados caíram, à medida que as taxas subiram.”
Nas apostas monitoradas pelo CME Group, porém, a probabilidade de aumento de 75 pb segue majoritária (84%), seguida pela chance de 100 pb (16%).
Quanto ao Banco Central Europeu (BCE), o dirigente e presidente da autoridade monetária da Estônia, Madis Müller, defendeu que as decisões para controlar a inflação na zona do euro sejam “suficientemente robustas e decisivas”, reportou a Bloomberg.
Nesta terça, a Destatis informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha teve salto anual de 45,8% em agosto.
Em Frankfurt, o DAX teve baixa de 1,03%, a 12.670,83 pontos, acompanhado pelo milanês FTSE MIB, que perdeu 1,66%, a 21.773,75 pontos.
No Reino Unido, a primeira-ministra Liz Truss disse não esperar um acordo com os Estados Unidos por ainda alguns anos e afirmou que esta não é uma de suas prioridades. Na quinta-feira, os mercados locais devem voltar sua atenção para decisão do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).
Nas praças ibéricas, o PSI 20 fechou com queda de 1,15%, a 5.772,37 pontos, e o IBEX 35 cedeu 1,50%, a 7.873,10, de acordo com leitura preliminar.