No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 143,66 ienes, o euro caía a US$ 0,9982 e a libra tinha baixa a US$ 1,1387. O índice DXY registrou alta de 0,44%, a 110,215 pontos.
O dólar continuava apoiado pela perspectiva de alta de juros pelo Fed. A maioria dos investidores e analistas prevê que a elevação seja de 75 pontos-base, mas vários não descartam que o aumento seja ainda maior, de 100 pontos-base. O BMO Capital apontava que o dólar nesse quadro tem mantido “boa parte de sua força recente”, mas também adverte para potenciais riscos para as exportações americanas diante disso. A Capital Economics, por sua vez, previa que o dólar avançará mais ante a maioria das moedas principais, mesmo que não receba muito mais apoio dos diferenciais de juros.
O dólar avançava ainda a 1,3359 dólar canadense, no horário citado. A divisa do Canadá ficou sob pressão após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) local subir 7,0% em agosto, na comparação anual, abaixo da previsão de alta de 7,3% dos analistas ouvidos pelo TD Securities.
Na Argentina, o dólar blue avançava a 287 pesos no fim da tarde, em alta de mais de 3,5% no dia, segundo o jornal Ámbito Financiero, no mercado paralelo local. No câmbio oficial, o dólar subia a 144,6400 pesos. Segundo o diário citado, influiu hoje no mercado cambial local uma restrição do governo ao uso de um tipo específico de dólar por exportadores de soja, no momento em que o governo busca aumentar suas reservas em moeda forte.