“Fomos criticados, acusados de populismo fiscal. O teto foi mal construído. Era para evitar que o governo seguisse inchando … Mas chegamos com a filosofia de descentralização de recursos”, comentou Guedes, ao falar da transferência de recursos aos entes da Federação. O Brasil, segundo o ministro, nunca teve um fiscal tão no lugar quanto agora.
Depois, em 2020, continuou Guedes, a chegada da pandemia, levando ao isolamento social e interrupção de atividades, exigiu a suspensão da regra para socorrer, com o auxílio emergencial, as famílias vulneráveis.
“Íamos deixar a população perecer? Era evidente em 2020 que você tinha de levantar o teto, sem ferir responsabilidade fiscal”, declarou o ministro durante participação na cerimônia de abertura do congresso realizado pela Fenabrave, associação das concessionárias de automóveis, em centro de convenções na zona sul da capital paulista.
Por fim, no terceiro ano do mandato, Guedes lembrou que a conta dos precatórios, que não podia ser paga dentro do teto, forçou também a flexibilização do dispositivo, porém o governo não deixará de pagar o passivo das sentenças judiciais.
Inflação
Em dia da decisão sobre juros do Comitê de Política Monetária (Copom), o ministro da Economia destacou as revisões para baixo da inflação, após as medidas de desoneração dos combustíveis. “Não subestimem o Brasil. As estimativas do mercado para setembro apontam para o terceiro mês consecutivo de deflação. Será o trimestre de maior deflação da história brasileira, ao mesmo tempo em que vemos revisão de crescimento”, disse Guedes.
Atividade
O ministro da Economia afirmou que o Brasil está recuperando a dinâmica de crescimento. “Observem os fatos, não as narrativas politicas”, declarou Guedes.