“O resultado é motivado pela melhora do cenário para a atividade econômica e para o mercado de trabalho, além da redução da pressão inflacionária nos últimos meses. O quadro eleitoral parece exercer pouca influência no indicador até o momento e a convergência do IIE-Br para níveis inferiores a 110 pontos dependerá das perspectivas para a continuidade da atual fase de crescimento e para o cenário político pós-eleição”, diz a nota divulgada nesta sexta-feira, 30, pela FGV.
O IIE-Br é formado por dois componentes, que caminharam no mesmo sentido de queda em setembro. O primeiro é o IIE-Br Expectativa, construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA, que caiu 3,8 pontos em setembro, para 111,6 pontos. Com isso, o componente contribui negativamente com 1,0 ponto para a variação agregada do IIE-Br em setembro.
O outro componente, o IIE-Br Mídia, faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza. O componente recuou 4,5 pontos em setembro ante agosto, para 110,6 pontos, contribuindo com 3,9 pontos para a queda agregada do indicador.