Para a S&P, antes das eleições de 2023, há riscos fiscais mais amplos, como de aumento no déficit público e de dolarização de passivos. A posição externa do país “continua a ser uma fraqueza importante de crédito”, o que provocou o rebaixamento da nota.
A S&P acredita que, antes das eleições parlamentares e presidenciais de 2023, os formuladores de política no país “estão priorizando o crescimento sobre a estabilidade financeira e monetária”. Ela cita o corte nos juros pelo banco central nos últimos meses, mesmo em quadro de elevada inflação.
A agência diz ainda em seu comunicado que a economia turca deve desacelerar no próximo ano, em meio a pressões inflacionárias disseminadas, que pesam sobre o consumo e o investimento. Ela espera que o crescimento do país fique abaixo de 3% em 2023.