No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 145,72 ienes, o euro recuava a US$ 0,9711 e a libra tinha baixa a US$ 1,1066. O DXY registrou alta de 0,31%, a 113,144 pontos.
Nesta segunda, Kiev e outras cidades da Ucrânia foram alvos de bombardeios de Rússia. A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que os ataques constituem “outra escalada inaceitável da guerra e, como sempre, os civis estão pagando o preço mais alto”. Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, responsabilizou Putin pelas agressões e indicou que seguirá impondo sanções ao país. Amanhã, o G7 irá realizar uma reunião emergencial para discutir a situação, a pedido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Enquanto isso, comentários de dirigentes do BC americano continuam a indicar a escalada das taxas de juros. Presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, ressaltou a necessidade por manter os juros nos EUA em patamar “suficientemente restritivo” por algum tempo para observar como a economia responde. Já a vice-presidente, Lael Brainard, ressaltou que aumentos de juros até o final deste ano e em 2023 são esperados. “Levará tempo para que o efeito cumulativo de uma política monetária mais restritiva funcione em toda a economia e reduza a inflação. Queremos ter certeza de que as expectativas de inflação estão bem ancoradas”, destacou.
“A incerteza política e econômica global permanece elevada, o que apoia o dólar americano”, diz a ANZ. “O dólar pode estender seus ganhos nos próximos desenvolvimentos de dados de inflação dos EUA, comunicações do Fed e do mercado de energia”, afirma o ING.
Apesar de ter se desvalorizado levemente ante a divisa americana em grande parte da sessão, a libra chegou a avançar, após o Banco da Inglaterra (BoE) anunciar que irá aumentar temporariamente o volume de compras de Gilts.