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Bayer decide contestar na Justiça decisão no caso de exposição de PCB da Monsanto

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Estadão Conteúdos

A Bayer afirmou que deve contestar a decisão do júri dos Estados Unidos que concedeu US$ 275 milhões a um grupo que afirma ter apresentado problemas de saúde relacionados à exposição a bifenilos policlorados (PCBs) fabricados pela Monsanto, adquirida em 2018 pela companhia. Segundo comunicou a Bayer, moções e apelações pós-julgamento serão apresentadas com base no que considera “erros e falta de provas” na decisão. Os PCBs são materiais de segurança usados para reduzir o risco de incêndio.

Um júri no Estado norte-americano de Washington decidiu, na quinta-feira passada, 13, a favor das 13 pessoas que alegavam ter se exposto ao produto químico em um centro educacional na cidade de Monroe, nos arredores de Seattle.

Segundo a Bayer, as evidências apresentadas no caso “não sustentam as conclusões” de que as pessoas tiveram contato com níveis de PCBs acima do seguro “ou que essas exposições são responsáveis por seus supostos problemas de saúde”, disse a Bayer.

Este é o quinto caso de lesão corporal no centro de educação a ser julgado decorrente à exposição a PCB.

A Bayer disse que a Monsanto parou de fabricar PCBs em 1977.

Em 1979, eles foram proibidos pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA, que alega que as substâncias não se decompõem facilmente no meio ambiente e são provavelmente cancerígenas para humanos.