Houve deflação nos grupos Transportes (-0,64%, impacto de -0,13 ponto porcentual), Comunicação (-0,42%, impacto de -0,02 p.p.) e Artigos de residência (-0,35%, impacto de -0,01 p.p.).
O IPCA-15 subiu 0,16% em outubro, após dois meses de recuos. As famílias gastaram mais com Habitação (0,28%, impacto de 0,04 p.p.), Vestuário (1,43%, impacto de 0,07 p.p.), Educação (0,19%, impacto de 0,01 p.p.), Despesas Pessoais (0,57%, impacto de 0,06 p.p.), Saúde e Cuidados Pessoais (0,80%, impacto de 0,10 p.p.) e Alimentação e Bebidas (0,21%, impacto de 0,04 p.p.).
Em Vestuário, houve aumentos de preços dos calçados e acessórios (1,82%), roupas infantis (1,71%), joias e bijuterias (1,00%), roupas masculinas (1,54%) e femininas (0,98%).
No grupo Saúde e Cuidados Pessoais, o destaque foi a alta no plano de saúde (1,44%), decorrente dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98, com vigência retroativa a partir de julho.
“Desse modo, no IPCA-15 de outubro foram apropriadas as frações mensais dos planos antigos relativas aos meses de julho, agosto, setembro e outubro”, explicou o IBGE.
Os itens de higiene pessoal também subiram, 1,10%, contribuindo com 0,04 ponto porcentual para o IPCA-15 de outubro.
O resultado geral do IPCA-15 em outubro foi decorrente de altas de preços em nove das 11 regiões pesquisadas. A taxa mais baixa ocorreu em Curitiba (-0,24%), enquanto a alta mais acentuada foi registrada em Brasília (0,56%).