Durante a fala, o ministro voltou a criticar monopólios como Petrobras e Eletrobras, dizendo que “não produzem a energia que o Brasil precisa” para crescer. “Ele está naquela posição que a gente diz que o cara está na moita, ele não faz, mas não sai da moita”, comentou.
O ministro da Economia repetiu que o mundo percebeu a importância do Brasil como um fornecedor de energia e no tema da preservação ambiental.
Segundo Guedes, a capacidade de fornecer energia barata e diversificada aumenta a relevância do Brasil para o mundo. Ele defendeu que o País poderá ser exportador de gás natural e hidrogênio verde para a Europa, por exemplo, em substituição ao gás natural russo.
O ministro também voltou a citar acordo com a Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), envolvendo Brasil, Índia e Indonésia, para o pagamento por “serviços ambientais”. De acordo com Guedes, isso pode gerar cerca de US$ 17 bilhões anuais para o País.
Guedes afirmou também que o Auxílio Brasil é três vezes maior do que outros programas sociais e garantiu que “a turma mais vulnerável está protegida”.
“Era 0,4% do PIB que eles davam em transferência de recursos com os bolsas família, nós fizemos o Auxílio Brasil, que é 1,5% do PIB, então é três vezes mais. A turma mais vulnerável está protegida”, disse o ministro.
Ainda afirmou que para “ajudar o mais pobre” é melhor criar programas de transferência de renda direta, para que parte dos recursos não seja perdida no caminho. Ele ainda defendeu que o governo deve dar “vouchers” como política social, em vez de empréstimos.
O ministro voltou a defender que o governo tem gerado empregos, citando a criação de 278.085 postos de trabalho medida pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em setembro. O ministro ainda defendeu que o governo criou 16 milhões de empregos, entre formais e informais.
Citando a redução da taxa de desemprego, o ministro disse que o País está em uma dinâmica de crescimento próprio, sem dependência do cenário externo.