O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 2,311 bilhões no período, alta de 20% em relação ao terceiro trimestre do ano passado e avanço de 16% em relação a abril a junho deste ano.
A receita líquida, que atingiu R$ 5,488 bilhões entre julho e setembro deste ano, foi 26% maior em relação ao mesmo período de 2021 e 9% superior a junho de 2022.
Na carta que acompanha os resultados, a Klabin destaca ter alcançado um patamar recorde em seu Ebitda, o que foi provocado pelo “aumento dos preços em dólar combinado à desvalorização cambial, assim como o portfólio diversificado de fibras virgens (fibra curta, fibra longa e fluff), além da flexibilidade do mix de vendas entre geografias”.
A Klabin também cita que os preços da celulose atingiram o seu maior patamar histórico, com o balanço entre oferta e demanda seguindo “justo, principalmente pelo efeito das restrições de oferta global de celulose decorrentes de diversos fatores, como atrasos na entrada das novas capacidades, interrupções inesperadas de produção, dificuldades na cadeia de suprimentos e logística global, problemas climáticos, dentre outros”.
De acordo com a companhia, no segmento de papéis para embalagens, as vendas no mercado doméstico foram impulsionadas pela retomada no consumo de papelão ondulado. No mercado externo, o terceiro trimestre foi marcado pela acomodação da demanda e manutenção de estoques mais elevados, além da maior pressão de custos dos produtores do hemisfério norte, principalmente relacionados à matriz energética e logística na Europa.
Assim, os preços para exportação apresentaram leve redução, mas ainda permaneceram em patamar elevado no período. “O preço médio de kraftliner, medido pelo FOEX Europa, alcançou US$ 961/t na média do terceiro trimestre de 2022, redução de 4% em relação ao trimestre anterior e 9% superior à média do terceiro trimestre de 2021”, afirma.