No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 148,73 ienes, o euro recuava a US$ 0,9881 e a libra tinha queda a US$ 1,1470. O índice DXY registrou alta de 0,70%, a 111,527 pontos pontos.
Na visão da Western Union, é quase certo que o Fed irá aumentar as taxas em 0,75 ponto percentual pela quarta reunião consecutiva, um aumento que elevaria os Fed Funds para 4% de 3,25%. Monitoramento do CME Group mostra aumento das chances de que o Fed volte a optar por subir os juros em 75 pontos-base (pb), de 82,2% a 88,7%, na comparação com o dia anterior de negociações. O restante do porcentual se concentra em elevação de 50 pb.
O DXY caiu cerca de 1% este mês com as expectativas de que após esta semana o Fed possa desacelerar o ritmo de aumentos de taxas, avalia a Western Union. “Ainda assim, o Fed pode parar de soar dovish, dado que os formuladores de políticas verão um par de relatórios de inflação antes de sua próxima reunião em meados de dezembro”, projeta.
No caso do euro, a avaliação da Western Union é de que dados preocupantes pesaram sobre a moeda, fazendo com que ela reduzisse alguns de seus ganhos mensais em relação ao dólar. “A duvidosa distinção de ter a inflação mais alta entre as principais economias agora vai para a zona do euro, depois que os preços subiram a uma taxa anual recorde de 10,7% em outubro, ante a alta anterior de 9,9% em setembro”, destaca. “A alta inflação bombeou os freios econômicos, já que o crescimento da zona do euro desacelerou acentuadamente para um aumento de 0,2% no terceiro trimestre, de 0,8% no segundo trimestre”, avalia. No ano, a desvalorização da moeda ante o dólar está próxima de 14%.
Segundo o ING, a inflação forte no bloco é um argumento para a ala hawkish do Banco Central Europeu (BCE), mas não suficiente para evitar aumento de meio ponto porcentual dos juros em dezembro, em desaceleração após a alta de 0,75 ponto porcentual na semana passada.