O resultado financeiro foi de R$ 159,8 milhões no trimestre, o que representa uma rentabilidade das aplicações financeiras (ex-Previdência) equivalente a 62% do CDI. Segundo a companhia, “a forte deflação de 1,3% registrada no período foi fator determinante para o retorno abaixo do benchmark em uma parcela relevante da alocação de recursos, embora as alocações em renda variável e fundos multimercados tenham contribuído positivamente”.
A receita total da companhia subiu 35,2% no trimestre na comparação anual, para R$ 7,550 bilhões. “No terceiro trimestre e nos nove meses do ano, obtivemos um crescimento expressivo de receitas em todas as verticais de negócios, registrando o maior crescimento para ambos períodos em mais de 10 anos”, diz a empresa, no release que acompanha os resultados.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) da Porto foi de 11,3%, avanço de 2,3 p.p. em um ano, retornando ao patamar de duplo dígito.
A sinistralidade total da Porto foi de 56,9% no terceiro trimestre deste ano, alta de 5 p.p. frente ao mesmo intervalo de 2021. Segundo a companhia, o aumento do volume de sinistros é explicado principalmente pela elevação no preço dos carros, com impacto sobre a sinistralidade do Auto, e pelo crescimento de custos e frequências no Saúde.