Desta forma, a banqueira central argumentou que seria “prejudicial” se o BCE reagisse de forma “exagerada” às pressões temporárias. “Há pouca evidência de que as altas leituras de inflação estão se impregnando”, justificou.
Ainda assim, Schnabel disse que há “incertezas” quanto a alguns fatores que podem seguir provocando altas nos preços no futuro.
Entre eles, ela destacou os gargalos na cadeia de suprimentos, que têm potencial de ter impactar a inflação a longo prazo.
A dirigente também citou a reabertura da economia após a fase mais aguda da pandemia de covid-19, que puxou os preços do setor de serviços na Europa. Por isso, “é prematuro assumir que todos os preços vão diminuir inteiramente em 2022”, argumentou Schnabel.