“Infelizmente, não aproveitamos ambiente de anos reformistas para engatar, após a reforma da Previdência, a administrativa e a tributária. Agora teremos sérias e profundas dificuldades de enfrentar esse debate sem contaminação do processo eleitoral”, disse, em participação no 42º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP).
Ele defendeu ainda a necessidade de novas mudanças na Previdência e atentou à proposta do deputado Mauro Benevides. O projeto defende um piso pago a todos os trabalhadores e um fundo de adesão voluntária para pagamentos superiores a isso.
Ramos, que foi responsável pela relatoria da reforma da Previdência, criticou ainda a pressão política à época para deixar de fora militares.
“Equivocadamente relativizamos regras em relação a policiais. E não tivemos a força necessária, por conta de posição do Executivo, para trazer para dentro da reforma o sistema dos militares”, disse.