Em meio a impasses entre as diferentes alas do Partido Democrata sobre os pacotes fiscais, Biden tem rodado o país para fazer propaganda de sua agenda econômica, que está paralisada no Congresso.
Um ano antes das eleições legislativas de meio turno, quando a legenda governista pode perder maioria no Câmara dos Representantes e no Senado, Biden tem reunido eleitores para defender o pacote de investimentos em infraestrutura, com montante estimado em US$ 1 trilhão, e o plano de gastos sociais e ambientais, orçado em US$ 3,5 trilhões.
“Vamos investir para proteger nossa infraestrutura das mudanças climáticas”, declarou o líder da Casa Branca no discurso.
Ao defender o pacote de US$ 3,5 trilhões, cujo montante provavelmente será reduzido para agradar democratas centristas, Biden disse que os gastos não vão elevar o déficit público. Membros do partido no Congresso e o próprio presidente esperam aumentar impostos sobre ganhos de capital e rendas elevadas para custear as despesas.
“Por boa parte do século 20, nós lideramos o mundo por uma boa margem, porque investimos nas pessoas, não só em pontes ou estradas”, afirmou o Biden.
Ele disse que os EUA perderam espaço na economia global e disse que, nesse cenário, é preciso voltar a investir em capital humano.