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Correção: Guedes adianta que Caged virá com saldo de mais de 300 mil empregos

Por
Estadão Conteúdos

A nota publicada anteriormente continha incorreção no último parágrafo. Onde se lia R$ 15 bilhões, o correto é R$ 150 bilhões. Segue abaixo a versão correta do texto:

Guedes adianta que Caged de setembro virá com saldo de mais de 300 mil empregos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, adiantou nesta segunda-feira que o resultado do Caged de setembro, que será divulgado na terça-feira, 26, deve trazer um novo resultado recorde com a geração líquida de mais de 300 mil empregos. “Amanhã, possivelmente vamos soltar Caged com mais de 300 mil empregos”, disse, em cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Crescimento Verde no Palácio do Planalto nesta segunda-feira.

E afirmou: “O Brasil foi o país que caiu menos, voltou mais rápido e está crescendo mais do que a média de todos os outros países. Com a vacinação em massa avançando, a economia está voltando com muita força. À medida que avançamos com reformas, vai ficando claro para o mundo que seguimos com sua modernização.”

Matriz energética

Em meio à crise hídrica, o ministro da Economia disse ainda que o Brasil tem a matriz energética “mais limpa e flexível do mundo”. “Vamos desde a energia suja, do petróleo até o hidrogênio verde e a nuclear. Criamos o marco regulatório do gás natural e os investimentos virão em resposta a essa crise energética. O Brasil tem todas as ferramentas para vencer essa guerra, essa crise energética no mundo”, afirmou.

Petrobras

O ministro da Economia voltou a sinalizar, nesta segunda-feira, apoio à privatização da Petrobras, como uma forma de extrair mais rápido o petróleo e gás natural brasileiros. “O presidente Bolsonaro falou ontem e hoje que estudaria o que ia fazer com a Petrobras. Afinal de contas, se estamos com crise hídrica e tivemos escândalo de corrupção, são 30 a 40 anos de monopólio no setor elétrico e no setor de petróleo. E, se daqui a 10 ou 20 anos, o mundo inteiro migra para hidrogênio e energia nuclear, abandonando o combustível fóssil. A Petrobras vai valer zero daqui a 30 anos. E deixamos o petróleo lá embaixo com uma placa de monopólio estatal em cima”, ironizou.

Para Guedes, o objetivo é tirar o petróleo o mais rápido possível para transformar a riqueza em educação, investimentos e tecnologia. “Tem que sair mais rápido. Não adianta ficar uma placa dizendo que é estatal e o petróleo não sai do chão. E quando sai, sai com corrupção. Se houve a maior roubalheira da história no ‘Petrolão’ e agora o preço do petróleo só sobe, o que o povo brasileiro ganha com isso?”, questionou.

Ele destacou que as ações da Petrobras subiram 6% após o presidente Jair Bolsonaro dizer que iria estudar meios para privatizar a empresa. “Em mais duas ou três semanas, são R$ 150 bilhões criados. Isso não existia, não é tirar do povo. É uma riqueza que estava destruída, bastou o presidente dizer que ia estudar que o negócio saiu subindo. Não dá para dar R$ 30 bilhões para os mais frágeis (no Auxílio Brasil)?”, completou.