“No entanto, a média móvel de três meses melhorou de 215 mil para 232 mil no período, enquanto a soma acumulada nos últimos 12 meses atingiu 2,627 milhões, de 2,667 milhões. Houve adição líquida de aproximadamente 1,2 milhão de vagas no 1º semestre de 2022, com ajuste sazonal”, disse o economista.
De acordo com as estimativas de Margato, as contratações totais recuaram 3,6% entre maio e junho, de 2,018 milhões para 1,945 milhão, após saltarem 6,8% na divulgação anterior. Assim, as admissões aumentaram cerca de 5,5% no 2º trimestre em relação período imediatamente anterior, ficando 7,2% acima do nível registrado em dezembro de 2021.
“Apesar do revés na margem, os níveis atuais de admissões estão próximos à máxima histórica. A recuperação mais forte do que o esperado da atividade doméstica continua impulsionando o emprego formal. Enquanto isso, o total de demissões declinou 1,9% entre maio e junho, de 1,726 milhão para 1,693 milhão, ainda rodando nos níveis mais altos desde o final de 2014”, comparou.
“O fim do programa governamental BEm (que autorizou redução salarial e suspensão temporária de contratos de trabalho em 2020 e 2021) explica em grande medida o elevado número de demissões recentemente: houve avanço de 2,2% no 2º trimestre e de 3,5% em relação a dezembro de 2021”, disse.