“A ABRAS acredita que a democracia é o único caminho para impulsionar o crescimento do Brasil. O resultado das urnas mostra um País polarizado. Esperamos que o segundo turno traga um debate de ideias produtivo, de alto nível, para que ao final do processo eleitoral, o País esteja unido em torno de um projeto consistente para promover o desenvolvimento sustentado do Brasil”, afirmou a entidade em nota.
Durante a campanha eleitoral, a entidade promoveu sabatinas dos presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Bolsonaro. Os candidatos Lula e Simone Tebet (MDB) foram convidados, mas não participaram da Convenção em Campinas (SP), durante a qual as sabatinas foram realizadas.
Nesse mesmo evento, ocorrido no dia 20 de setembro, o presidente da Abras, João Galassi, promoveu um “DataPovo” para expressar o apoio dos presentes ao candidato à reeleição. “DataPovo” é o termo utilizado por bolsonaristas para manifestações a favor do presidente, mesmo sem valor matemático de uma pesquisa quantitativa.
Na enquete informal de Galassi, houve manifestações de votos para Simone Tebet (MDB), algumas mãos levantadas para o candidato Ciro Gomes (PDT), nenhuma em favor de Lula é uma maioria clara – sob gritos de “mito” – em favor do presidente-candidato. Os demais postulantes ao Palácio do Planalto não foram citados.
Ainda assim, o presidente da Abras costuma se orgulhar de conversar com todos os candidatos à presidência. “Sou comerciante”, justificou, no início do evento, quando aproveitou para agradecer à presidente do PT, Gleisi Hoffmann, pela disponibilidade do candidato a vice-presidente da chapa, Geraldo Alckmin, em participar de jantar com os empresários do setor.
Na última semana, Galassi postou, em seu LinkedIn, fotos de um encontro com o candidato a vice-presidente na chapa de Lula, Geraldo Alckmin (PSB). “Cumprindo meu papel institucional e sempre de forma republicana, entreguei em mãos as pautas do setor. Aliás, sempre reforço, que são pautas mais sociais que setoriais”, escreveu Galassi.