“Ninguém é dono da Petrobras, eu sou acionista majoritário e tenho direito via Ministério de Minas e Energia de propor a mudança não só do conselho, bem como da diretoria”, afirmou o presidente a jornalistas. “O meu feito é dar porteira fechada, Sachsida, você tem carta branca”, acrescentou.
No entanto, chegou a afirmar: “Nem o Sachsida manda na Petrobras.”
Bolsonaro trocou o comando do MME e da Petrobras por estar insatisfeito com a alta dos combustíveis em ano eleitoral. Nesta quinta-feira, ele voltou a atacar ainda a diretoria da empresa e sinalizou por mudanças. “Presidente da Petrobras ganha R$ 210 mil por mês, o povo está ouvindo aí?”, disparou. ” se é para ficar apertando botão, eu não preciso de pessoas qualificadas”.
Privatização
O chefe do Executivo ainda voltou a dizer que é favorável a privatizar a Petrobras, mas com “critérios”, e negou que o governo trabalhe com a possibilidade de criar um subsídio aos combustíveis, como já havia sinalizado o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.
“Nós trabalhamos para não haver desabastecimento de combustíveis. Queremos alternativa que não haja desabastecimento, que não mexa no dólar e nos contratos”, destacou o presidente, segundo quem Bento Albuquerque “pediu para sair” do governo.
Albuquerque, no entanto, foi demitido do Ministério de Minas e Energia – e substituído por Adolfo Sachsida – em meio à revolta de Bolsonaro com os sucessivos reajustes dos combustíveis pela Petrobras em ano eleitoral.