Foram aprovadas em reunião realizada na quarta-feira, 3, Chevron, Enauta, Equinor, ExxonMobil, Petrogal, Petronas, TotalEnergies e Ecopetrol, sendo esta última a única que não foi habilitada como operadora.
Outras empresas ainda estão em análise e podem ser habilitadas na próxima reunião da CEL.
Esta é a segunda tentativa para venda dos dois campos, que foram ofertados em 2019 mas não despertaram interesse. Este ano, a Petrobras já garantiu o direito de contratar, ao menos, 30% dos reservatórios, exercendo o direito de preferência que o regime de Partilha concede à estatal.
A expectativa da agência reguladora é que o leilão movimente R$ 11,1 bilhões em bônus de assinatura, dos quais R$ 7,7 bilhões serão repassados aos estados e municípios. A expectativa é que a exploração das áreas gere investimentos de R$ 204 bilhões e produzam uma arrecadação de aproximadamente R$ 120 bilhões em participações governamentais e impostos.
De acordo com declaração do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em setembro, este será “o segundo maior leilão do mundo de petróleo e gás”.
O último leilão realizado pelo governo brasileiro, em outubro, quando ofertou 92 blocos sob o regime de concessão (17ª Rodada de Licitações), vendeu apenas cinco blocos e foi considerado o pior leilão da história do País.