Relator do processo, o diretor Guilherme Sampaio afirmou que a principal alteração sugerida na proposta vai no sentido de possibilitar a diferenciação de taxas de custo médio ponderado de capital de acordo com diferentes perfis de risco de cada carteira de projetos.
“A alteração é proposta porque atualmente não há qualquer consideração de risco sobre a construção do fluxo de caixa dos projetos para elaboração dos estudos de viabilidade. Entende-se como apropriada sua consideração sobre a taxa de desconto utilizada”, explicou.
Segundo Sampaio, outra alteração relevante diz respeito à indexação do custo médio ponderado de capital regulatório ao benchmark de juros de longo prazo. De acordo com o diretor, isso permitirá um ajuste de custo médio ponderado de capital vigente às condições mais recentes do mercado.
“Com essas mudanças espera-se reduzir o risco de defasagem nos custos de capital calculado e ajustar relação risco retorno dos projetos considerados de riscos mais elevados da carteira de projetos da ANTT”, afirmou Sampaio.