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Ibram: Receita das exportações minerais caem 23,8% no 1º semestre

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Estadão Conteúdos

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) informou nesta quarta-feira, 27, que as receitas das exportações minerais do Brasil caíram 23,8%, para US$ 21,1 bilhões, no primeiro semestre de 2022 ante igual período de 2021. Nesse sentido, o volume dessas exportações cederam 7,9% na mesma base de comparação, para 160,8 milhões de toneladas.

Considerando somente o segundo trimestre de 2022, as receitas de exportações do setor aumentaram 23,6% na comparação com o primeiro trimestre. Já o volume dessas exportações avançaram 12,6% na passagem de um trimestre para outro.

Com relação às importações, disse o Ibram, as receitas aumentaram 199,9%, para US$ 9,4 bilhões, no primeiro semestre de 2022 ante igual período de 2021. Em termos de volume, esse crescimento foi de 5% na mesma base de comparação, para 22,25 milhões de toneladas.

No segundo trimestre, a receita das importações de minério aumentaram 93,3% ante o primeiro trimestre, sendo o volume importado 30,4% maior. Na comparação entre trimestres, o Ibram não detalhou volumes e nem receita nominal.

O presidente do Ibram e ex-ministro da Defesa, Raul Jungmann, observou que essa queda das exportações e aumento expressivo das importações do setor mineral levaram a perdas no saldo da balança comercial do setor, que caiu 52,5% no primeiro semestre na comparação interanual, para US$ 11,6 bilhões, ante os US$ 24,5 bilhões alcançados nos primeiros seis meses de 2021. Na passagem do primeiro para o segundo semestre, essa queda no saldo comercial foi de 12,8%, informou o Ibram.

Outras repercussões no recuo das receitas e volumes do setor vieram no recolhimento de impostos e encargos da mineração, que viram queda de 24%, para R$ 39 bilhões, no primeiro semestre deste ano ante igual período de 2021. Os royalties também tiveram redução de 25% na mesma base de comparação, para R$ 3,4 bilhões.