Na terça-feira, após tocar a máxima intraday a R$ 5,7570 – maior nível nominal desde 31 de março deste ano, quando chegou a R$ 5,7705 -, o fechamento do spot ficou em R$ 5,7388 (-0,07%). Já no futuro, com vencimento em janeiro, a R$ 5,7555 (+0,03%).
Nesta quarta-feira, o dólar spot abriu em queda de 0,05%, cotado a R$ 5,7358 e, no futuro, a R4 5,7450 (-0,18%).
O Banco Central realiza nesta manhã leilão de até 14 mil contratos de swap (US$ 700 milhões) para suprir a demanda para o overhedge. De acordo com cálculo de Sérgio Zanini, gestor e sócio da Galapagos Capital, apenas relacionado ao overhedge, os bancos têm de comprar US$ 17 bilhões neste final de ano.
Como força contrária que pode atuar contra o real, localmente, ruídos políticos que ainda reverberam do resultado das negociações orçamentárias ainda geram incertezas fiscais. E a depreciação da lira turca, que voltou a perder para o dólar após dois dias de fortalecimento motivado por anúncio de medidas cambiais. O movimento ocorre em contraponto com a de outras divisas de emergentes, pares do real, que sobem frente ao dólar.
Ainda no exterior, os juros dos Treasuries sobem e enquanto investidores esperam a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação medida pelo PCE nos Estados Unidos.
Na agenda doméstica, os investidores aguardam a divulgação pelo Banco Central do resultado das transações correntes, para o qual espera-se déficit motivado pela fraqueza da balança comercial.
O BC ainda oferta até 14.615 contratos de swap (US$ 730,750), em rolagem e até R$ 4 bilhões em compromissadas de 3 meses.