“É importante ressaltar que nesses casos alguns armadores optaram por manter as reservas (bookings) para as entregas de bens essenciais, tais como alimentos, equipamentos médicos e bens humanitários”, afirmou em nota o Diretor Executivo do Centronave, Claudio Loureiro de Souza.
Ele destaca que o impacto imediato do conflito no transporte global de contêineres, por enquanto, “ainda é pequeno”. “Contudo, é preciso ponderar que se trata de um cenário volátil e que a situação pode mudar rapidamente. No momento, a mais evidente preocupação é o rápido aumento dos custos de combustíveis.”
A entidade pondera que a Rússia é a 36ª compradora dos produtos brasileiros, notadamente do agronegócio, e a Ucrânia isoladamente representa 0,1% do total de importações e exportações brasileiras.
“Os associados também estão acompanhando de perto os conselhos dos governos e têm operado serviços de transporte marítimo e terrestre envolvendo os países em conflito em total conformidade com as medidas internacionais aplicáveis.”