“Com a operação-padrão, a prioridade de trabalho da categoria segue para as atividades que podem afetar diretamente o cidadão, como a liberação de cargas vivas e perecíveis, a fiscalização de bagagens de passageiros e de animais de companhia (pets)”, explica a entidade. “A mobilização também não atingirá o diagnóstico de doenças e pragas, evitando comprometer programas de erradicação e controle de doenças importantes para o Brasil, a exemplo da febre aftosa, da peste suína africana (PSA) e de pragas que poderiam colocar em risco políticas sanitárias do setor agropecuário.”
Representantes do Conselho de Delegados Sindicais do Anffa se reuniram com o ministro da Agricultura, Marcos Montes, no início desta semana, quando reivindicaram a reestruturação da carreira, que compreende a reposição das perdas da inflação e a defasagem salarial de mais de cinco anos. “O pleito também inclui a realização de concurso público para carreira, que hoje sofre com o déficit de pessoal, de 1.620 fiscais federais agropecuários”, continua. “Diante deste cenário, o Anffa esclarece que o reajuste de 5%, anunciado pelo governo federal, não repõe a defasagem salarial da carreira.”