“Com a retomada da normalidade dos trabalhos, as divulgações passadas serão atualizadas assim que possível. Divulgaremos as datas quando forem definidas”, afirmou o BC.
A greve no BC começou no dia 1º de abril, configurando um dos movimentos mais longos desde os anos 2000. A paralisação afetou diversos serviços e atividades do BC, dentre elas a divulgação de indicadores regulares, que não foram publicados neste período. O Boletim Focus, por exemplo, não foi publicado antes do Comitê de Política Monetária (Copom) de junho, deixando o mercado financeiro no “escuro” sobre as variáveis que o BC ia usar no seu modelo de inflação.
Os dados de fluxo cambial, poupança, de crédito e setor externo também estão atrasados, entre outros.
Após a negativa do governo federal de reajuste ao funcionalismo público este ano, o foco da mobilização no BC no último mês passou a ser a pauta de reestruturação de carreira. Uma proposta de minuta foi enviada ao Ministério da Economia com a criação de um bônus de produtividade, além de exigência de ensino superior para concursos para o órgão, entre outros pontos. Mas está parada na pasta.