Durante evento da Organização Mundial do Comércio (OMC), Georgieva defendeu que bancos centrais trabalhem para reduzir a inflação o quanto antes, sob risco de que a renda das populações e as “fundações e perspectivas” da economia sofram ainda mais. No entanto, setores específicos ainda precisam de apoio fiscal e não devem ser ignorados, ressaltou.
Para ela, o ano de 2023 pode ser ainda mais desafiador à medida que o aperto monetário afeta a economia global. A diretora-gerente destaca que o cenário para emergentes é particularmente complicado, já que a provável apreciação do dólar – com a subida dos juros pelo Federal Reserve (Fed) nos EUA – deve deteriorar a situação da dívida pública, já bastante elevada, e incentivar saída de capital estrangeiro deste países.