Em discurso, o mandatário afirmou que a lei permite que o “futuro da indústria de semicondutores” esteja concentrado nos EUA. Hoje, a principal fabricante global dos chips – essenciais para bens que contém partes elétricas – é a taiwanesa TSMC.
Segundo Biden, há três décadas, os EUA tinham 40% da fabricação global de semicondutores, e agora “mal” concentra 10%. A lei assinada hoje “trará a fabricação dos chips de volta aos EUA”, declarou.
A proposta é tratada pela Casa Branca como uma resposta dos EUA à competição chinesa no setor de alta tecnologia. Em seu discurso, Biden afirmou que Pequim fez “lobby ativo” contra a pauta.
Também presente na ocasião, a secretária do Comércio, Gina Raimondo, avaliou que o aporte bilionário ao setor vem em um momento “urgente”, e permite aos EUA proteger sua posição de liderança global no futuro, bem como criar uma cadeia de semicondutores mais segura, após o mundo sofrer com a escassez dos chips durante a pandemia de covid-19.