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Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em baixa, após dados chineses de inflação

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Estadão Conteúdos

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, 10, após dados mostrarem forte aceleração da inflação chinesa. Na China continental, o Xangai Composto recuou 0,41%, a 3.492,46 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,25%, a 2.430,08 pontos.

Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei perdeu 0,61% em Tóquio, a 29.106,78 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi teve queda de 1,09% em Seul, a 2.930,17 pontos.

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da China acelerou para 1,5% em outubro, ante 0,7% no mês anterior. Já a taxa anual de inflação ao produtor (PPI) chinês saltou para 13,5% no mês passado, de 10,7% em setembro, atingindo o maior patamar de série histórica iniciada em 1996.

Os dados chineses reforçam a tendência de alta da inflação global, num momento em que a economia mundial segue se recuperando dos impactos da pandemia de covid-19.

Hoje, investidores ficarão atentos ao CPI dos EUA, que tem forte influência na trajetória da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho. O S&P/ASX 200 recuou 0,14% em Sydney, a 7.423.90 pontos, influenciado por ações de mineradoras e petrolíferas.

Alguns mercados asiáticos, porém, driblaram o viés negativo da região. O Hang Seng avançou 0,74% em Hong Kong, a 24.996,14 pontos, graças a ações de incorporadoras chinesas, que se recuperaram após relatos de que a China poderá facilitar regras de financiamento para o combalido setor imobiliário. Já em Taiwan, o Taiex registrou modesta alta de 0,10%, a 17.559,65 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.