Um estudo conduzido pela Universidade de Hong Kong indicou que duas doses da vacina produzida pela Sinovac, conhecida como Coronavac, não induziram proteção suficiente contra a nova cepa do vírus. A notícia deflagrou um movimento de fuga de risco nas mesas de operações do país asiático, onde o imunizante é amplamente utilizado.
Nesse cenário, a Bolsa de Xangai terminou o pregão em baixa de 0,38%, a 3.647,63 pontos, enquanto a de Shenzhen, menos abrangente, cedeu 0,58%, a 2.543,49 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,91%, a 23.420,76 pontos.
Indicadores mistos da segunda maior economia do planeta também ficaram no radar de operadores. A produção industrial chinesa cresceu 3,8% na comparação anual de novembro, ante expansão de 3,5% em outubro. Por outro lado, as vendas no varejo desaceleraram e tiveram aumento de 3,9% na mesma base comparativa. As vendas e preços de moradias chinesas também perderam força.
No restante da região, investidores tentaram defender ganhos, antes da decisão do Fed, que será divulgada hoje à tarde. Em Taiwan, o índice Taiex subiu 0,35%, a 17.660,10 pontos. Na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 0,05%, a 2.989,39 pontos em Seul. Já o japonês Nikkei, de Tóquio, aumentou 0,10%, a 28.459,72 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, perdeu 0,70%, a 7.327,10 pontos. O Estado mais populoso da Austrália, New South Wales, registrou hoje 1.360 novos casos de coronavírus, o maior número diário desde 11 de setembro. Autoridades sanitárias dizem que o avanço é impulsionado pela variante Ômicron. Com informações da Dow Jones Newswires.