O índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,37%, a 412,26 pontos, às 13h57 (de Brasília).
A inflação ao consumidor na zona do euro subiu 10,7% neste mês ante setembro, na leitura preliminar da Eurostat. O resultado representou uma aceleração em relação a leitura anterior e ficou acima da previsão de analistas consultados pelo Wall Street Journal.
Casas de análise comentam que o dado deve alimentar as expectativas da ala hawkish do Banco Central Europeu, mas se dividem em qual a amplitude da próxima elevação de juros. O Commerzbank espera alta de 75 pontos-base (pb), enquanto o ING prevê uma de 50 pb, por exemplo. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,08%, a 13.253,74 pontos, e em Milão, o FTSE MIB avançou 0,55%, a 22.652,11 ponto.
Entre indicadores europeus, também foram monitorados o avanço trimestral de 0,2% do PIB na zona do euro no terceiro trimestre deste ano. Na Itália, a economia cresceu 0,5% e em Portugal, 0,4%, na mesma base comparativa.
Em Lisboa, o PSI 20 fechou com alta de 1,07%, a 5718,28 pontos, e em Madri, o IBEX 35 avançou 0,46%, a 7.953,30 pontos.
Analista na CMC Markets, Michael Hewson observa que os índices acionários europeus operavam sem sinal único mais cedo, limitados pelos resultados de dados da indústria chinesa. O movimentou mudou, porém, com a abertura em Wall Street. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,66%, a 7094,53 pontos, com destaque para alta de mais de 5% da International Airlines Group (IAG), controladora da British Airlines.
Ação da TotalEnergies teve alta de 0,93% em Paris, na esteira de descoberta de petróleo na área coparticipada de Sépia. O índice parisiense CAC 40, porém, teve queda de 0,10%, a 6266,77 pontos. Já os papéis do Credit Suisse Group ganharam 5,20%, na Bolsa da Suíça, após detalhes para levantar US$ 4 bilhões em capital para reestruturação.