O Stoxx 600, índice pan-europeu, subiu marginalmente 0,01%, a 465,34 pontos.
O FTSE 100, em Londres, teve baixa de 0,08%, a 7.567,07 pontos. As ações da BP no índice londrino subiram inicialmente depois que a petrolífera registrou lucros melhores do que o esperado, porém os papéis caíram 2,36% ao fim da sessão junto com os da Shell, que perderam 3,18%. Analista-chefe da CMC Markets, Michael Hewson destaca que o declínio nos preços do petróleo está atuando como um empecilho mais amplo para o setor de energia.
De acordo com Hewson, os mercados e os investidores estão se acostumando com a ideia de taxas de juros mais altas dos bancos centrais. Além disso, segundo ele, há um nervosismo crescente na Europa com a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, na semana passada, recusando-se a repetir sua afirmação no final do ano passado de que as taxas de juros na zona do euro não subiriam este ano.
Em Frankfurt, o DAX subiu 0,24%, a 15.242,38 pontos.
O CAC 40, em Paris, teve alta de 0,27%, a 7.028,41 pontos.
Já o FTSE MIB, de Milão, avançou 0,31%, a 26.411,73 pontos.
Para o ING, após a última quinta-feira, o BCE parece muito mais próximo de normalizar ou apertar a política monetária. Já o Wells Fargo prevê que o BCE deve aumentar a taxa de depósito em 25 pontos-base em cada uma das reuniões de dezembro de 2022 e março de 2023. Depois disso, o banco projeta aumentos de 10 pontos-base em junho, setembro e dezembro de 2023.
Nas praças ibéricas, o PSI 20 subiu 0,68%, a 5.643,49 pontos e o IBEX 35 subiu 1,36% a 8.674,60 pontos, impulsionado por ações do Banco Sabadell (+6,78%) e CaixaBank (+3,97%).
Diretor do Departamento de Europa do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alfred Kammer afirmou nesta terça que a pressão de alta vista na inflação na Europa deve diminuir, à medida que os preços de energia e os gargalos na cadeia global de suprimentos arrefecerem e a demanda no continente se reequilibrar do setor de bens de consumo para serviços.