O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,91%, em 454,60 pontos, com avanço de 5,43% na comparação semanal.
As negociações entre Rússia e Ucrânia continuam sem reviravoltas. Hoje, o presidente russo, Vladimir Putin, elogiou a “operação especial” no país vizinho. Putin ainda disse ao chanceler alemão, Olaf Scholz, que o governo ucraniano atrasa as negociações, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou para os impactos da guerra para a economia global em geral, mas sobretudo nas nações mais pobres.
Na agenda europeia, o déficit comercial ajustado da zona do euro recuou a 7,7 bilhões de euros em janeiro. Em dezembro, ele havia sido de 9,7 bilhões de euros. Além disso, foram monitorados discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), pelas implicações globais dos juros nos EUA. Diretor do Fed, Christophe Waller defendeu um processo mais agressivo de aumento de juros no início do ano, com ritmo mais moderado no segundo semestre. Para Neel Kashkari (Minneapolis), caso a pressão inflacionária perdure, o BC americano pode ter de agir mais agressivamente. Já James Bullard (St. Louis) explicou seu voto divergente e defendeu que a taxa de juros supere 3% neste ano para conter a inflação.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,26%, em 7.404,73 pontos, com ganho de 3,48% na semana.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,17%, a 14.413,09 pontos, terminando na máxima do dia e com alta de 5,76% na comparação semanal.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 registrou ganho de 0,12%, a 6.620,24 pontos, encerrando na máxima diária. Na semana, o índice subiu 5,75%.
O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, teve alta de 0,41%, para 24.222,16 pontos, com ganho de 5,13% na semana.
Na Bolsa de Madri, o índice FTSE MIB subiu 0,07%, a 8.417,60 pontos, e exibiu alta de 3,38% na comparação semanal.
Em Lisboa, o índice PSI 20 encerrou estável, em 5.692,63 pontos, e avançou 1,51% na semana.