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Bolsas de NY fecham em alta, com bancos em destaque e de olho em balanços

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Estadão Conteúdos

As bolsas de Nova York fecharam em alta robusta nesta segunda-feira. Ações de bancos ficaram em destaque, no início de uma semana marcada pela divulgação de uma série de balanços corporativos. O Bank of America (BofA) subiu 6%, após resultado agradar os mercados. No radar das mesas de operação, também esteve a reversão de cortes de impostos no Reino Unido.

No fechamento, o Dow Jones subiu 1,86%, a 30.185,82 pontos, o S&P 500 avançou 2,65%, a 3.677,95 pontos, e o Nasdaq ganhou 3,43%, a 10.675,80 pontos.

As ações do BofA tiveram alta de 6,06% nesta segunda-feira, depois do banco informar lucro líquido de US$ 7,082 bilhões no terceiro trimestre deste ano – acima do esperado por analistas do FactSet. Papéis do JPMorgan (+4,20%), Citi (+0,83%), Morgan Stanley (+2,44%) e Wells Fargo (+1,83%) acompanharam o movimento.

Na véspera da publicação de resultados, os papéis do Goldman Sachs também subiram, 2,24%, de olho na notícia de que a instituição planeja o que seria uma das maiores remodelações de Wall Street, com o intuito de reunir seus principais negócios em três divisões.

Netflix (+6,57%), Tesla (+7,01%) e IBM (+1,23%) também devem publicar seus resultados ao longo desta semana. As ações da Meta (+5,74%), Apple (+2,91%), Microsoft (+3,92%), Alphabet (+3,53%), Walt Disney (+3,05%) e Amazon (+6,45%) ficaram no azul nesta sessão.

Entre indicadores, destaque para o índice de atividade industrial Empire State, que caiu a -9,1 neste mês – recuo maior que o previsto por analistas.

Em relatório, a Oxford Economics afirma que a leitura do dado é consistente com uma contração mais ampla no setor manufatureiro. A consultoria destaca que a pesquisa demonstra que a fraqueza deve persistir nos meses à frente, com o índice de condições futuras tendo caído 10 pontos em outubro, a -1,8. “Além disso, as perspectivas dos fabricantes para os próximos seis meses ficaram negativas depois de melhorar nos dois meses anteriores”, observa, em nota aos clientes.

Os ganhos em Wall Street vêm na esteira de sessão positiva na Europa. Os mercados internacionais digerem o anúncio do ministro das Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, de reversão dos planos de cortar impostos britânicos – que haviam sido definidos ao fim de setembro pela premiê Liz Truss.