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Bolsas de NY fecham em baixa, com covid pressionando alguns papéis

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Estadão Conteúdos

Os mercados acionários de Nova York fecharam em território negativo, nesta quinta-feira, 30, piorando na reta final dos negócios, em pregão atípico por causa do menor volume de negociações, com os feriados de fim de ano. Os índices mostraram algum fôlego em boa parte do dia, mas também houve cautela com a disseminação da covid-19, o que levou para baixo algumas ações, como as de operadoras de cruzeiros.

O Dow Jones fechou em baixa de 0,25%, em 36.398,08 pontos, o S&P 500 caiu 0,30%, a 4.778,73 pontos, e o Nasdaq recuou 0,16%, a 15.741,56 pontos.

Na agenda de indicadores, houve recuo de 8 mil nos novos pedidos de auxílio-desemprego recuaram 8 mil na semana, a 198 mil, ante expectativa de 205 mil dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Já o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do Instituto para Gestão de Oferta de Chicago (ISM) subiu a 63,1 em dezembro, ante previsão de 62,0. Os dados foram positivos, porém insuficientes para apoiar muito as bolsas.

As preocupações com a covid-19 continuavam, mesmo com sinais preliminares de que a variante Ômicron pode ser menos grave que versões anteriores do vírus. Com recordes de contaminações, autoridades advertiam sobre os riscos ainda existentes no quadro atual. O Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA orientou que os americanos não viajem em cruzeiros, diante dos riscos de contrair covid-19, mesmo que estejam totalmente vacinados. Com a notícia, algumas empresas do setor ficaram sob pressão. Carnival fechou em baixa de 1,25% e Royal Caribbean, de 1,11%.

Entre outros setores, a maioria exibiu sinal negativo ao final do dia, com a piora na reta final, mas serviços de comunicação e saúde conseguiram defender ganhos modestos.