O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,55%, em 31.145,30 pontos, o S&P 500 recuou 0,41%, a 3.908,19 pontos, e o Nasdaq caiu 0,74%, a 11.544,91 pontos. O Nasdaq registrou sua sétima queda consecutiva, maior sequência do tipo para ele desde 2016, segundo a Dow Jones Market Data.
Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços dos EUA elaborado pela S&P Global caiu de 47,3 em julho a 43,7 em agosto, na mínima desde maio de 2020. A leitura abaixo de 50 aponta para contração da atividade nessa pesquisa. Já o PMI de serviços do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) avançou de 56,7 em julho a 56,9 em agosto, quando analistas previam queda a 55,5.
O PMI da S&P Global provocou perda de força nas bolsas americanas, que passaram a recuar. Houve ainda piora maior com o dado do ISM, neste caso com a aparente percepção de que aumenta a chance de o Fed adotar aperto monetário mais agressivo neste mês, com alta de 75 pontos-base nos juros. O monitoramento do CME Group mostrava nesta terça um crescimento da chance desse desfecho no dia 21 pelo BC americano.
O quadro nas bolsas americanas, porém, continuou a ser volátil. Os índices chegaram a ficar mistos no fim da manhã, para voltar a cair durante a tarde. Entre os setores, o de serviços de comunicação esteve entre as maiores baixas, pressionando o Nasdaq. Energia também recuou mais de 1%, acompanhando a fraqueza do petróleo, enquanto concessionárias e o setor imobiliário estiveram na contramão da maioria e subiram.
Entre algumas ações de peso, Apple recuou 0,82%, Amazon e Microsoft caíram ambas 1,10% e Meta perdeu 1,11%. Entre os bancos, Goldman Sachs fechou em baixa de 1,51% e Citigroup caiu 1,27%, mas JPMorgan teve alta modesta, de 0,03%. Boeing também subiu, com ganho de 0,38%, enquanto entre as petroleiras Chesapeake Energy caiu 3,22% e ConocoPhillips recuou 1,48%.
*Com informações da Dow Jones Newswires