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Bolsas de Nova York fecham em queda, digerindo decisão do Fed e à espera de payroll

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Estadão Conteúdos

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, 3, apesar de terem operado a maior parte do dia no vermelho. As avaliações sobre a decisão do Federal Reserve (Fed) permeiam as decisões, assim como expectativas para o relatório de emprego dos Estados Unidos, o payroll, a ser publicado amanhã. Nem mesmo a alta de 6% da Boeing foi suficiente para garantir avanço ao Dow Jones.

No fechamento, o Dow Jones caiu 0,45%, a 32.001,25 pontos, o S&P 500 perdeu 1,06%, a 3.719,89 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 1,73%, a 10.342,94 pontos.

A “ressaca pós-Fed” continua a pressionar os índices acionários em Wall Street, diz o analista da Oanda, Edward Moya, à medida que o impacto da primeira rodada de altas de juros finalmente está sendo sentido. “As ações não terão uma morte dolorosa aqui, mas irão desacelerar até que os mercados precifiquem um pouco mais de hawkishness pelo Fed”, avalia.

Para a próxima decisão do BC norte-americano, em 14 de dezembro, monitoramento do CME Markets mostra que as apostas se dividem: há 52,8% de probabilidade de aumentode 75 pontos-base (pb) e 47,2% para 50 pb. Ontem, tais parcelas eram de 42,2% e 51,5% , respectivamente.

As negociações se dão na véspera da publicação do payroll. Como mostra a mediana do Projeções Broadcast, a mediana das previsões é de criação de 215 mil vagas de emprego em outubro. O resultado representaria uma desaceleração em relação ao mês anterior.

Entre indicadores dos EUA, o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o previsto por analistas, a 217 mil na semana passada. Já o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços em outubro subiu menos que o esperado na leitura de S&P Global e recuou na pesquisa do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês). O déficit comercial subiu a US$ 73,3 bilhões – pouco acima das projeções.

Na contramão, o ganho de 6,34% da Boeing destoou nesta sessão. O CEO Brian West disse esperar que a companhia gere cerca de US$ 100 bilhões em vendas anuais até 2025 ou 2026.

*Com informações da Dow Jones Newswires.