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Bolsas de NY fecham sem sinal único, com ações de tecnologia sob pressão

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Estadão Conteúdos

Os mercados acionários de Nova York fecharam sem sinal único, nesta sexta-feira. Em dia de agenda modesta, as bolsas chegaram a ganhar algum impulso com um indicador dos Estados Unidos, mas sem firmar direção, com o setor de energia liderando as altas, mas papéis de tecnologia e serviços de comunicação puxaram as quedas.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,40%, em 34.721,12 pontos, o S&P 500 recuou 0,27%, a 4.488,28 pontos, e o Nasdaq caiu 1,34%, a 13.711,00 pontos. Na comparação semanal, o Dow Jones teve baixa de 0,28%, o S&P 500 caiu 1,27% e o Nasdaq, 3,86%.

A semana negativa para as bolsas foi marcada pela comunicação do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que reforçou expectativas de altas de juros nos EUA para conter a força da inflação. O aperto monetário tende a pressionar as ações.

Nesta sexta, os índices acionários chegaram a melhorar, após os estoques no atacado dos EUA avançarem 2,5% em fevereiro ante janeiro, acima da previsão de alta de 2,1% dos analistas. O sinal misto, de qualquer modo, continuou nas bolsas. Investidores se posicionavam ainda para o início da temporada de balanços corporativos, enquanto continuavam a monitorar a guerra na Ucrânia e as consequentes sanções contra a Rússia.

O Nasdaq ficou mais pressionado, com os setores de tecnologia e serviços de comunicação em território negativo. Apple caiu 1,19%, Amazon recuou 2,11%, Microsoft perdeu 1,46% e Alphabet, 1,91%. Twitter, por sua vez, teve baixa de 3,75%, após ganhos recentes, e IBM caiu 0,64%.

Já o setor de energia mostrou força, em dia de alta do petróleo, com ExxonMobil em alta de 2,10% e Chevron, de 1,69%. Entre outros papéis importantes, Citigroup subiu 1,70%, JPMorgan avançou 1,83% e Goldman Sachs, 2,30%, entre os bancos, mas Boeing recuou 1,56%, limitando os ganhos do índice Dow Jones.