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Bolsas de NY fecham sem sinal único, de olho em impacto da inflação e ação do Fed

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Estadão Conteúdos

As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único nesta quinta-feira, 11, um dia após um pregão de fortes recuos em meio a temores por aperto monetário nos Estados Unidos, seguindo a maior leitura anual de inflação ao consumidor americano desde 1990. Investidores operaram sem muitos drivers, já que o Dia dos Veteranos esvaziou a agenda local e manteve o mercado de Treasuries fechado. Entre os balanços, as ações da Walt Disney tiveram importantes recuos, reagindo a balanço corporativo decepcionante.

No fechamento, o Dow Jones caiu 0,44%, a 35.921,23 pontos, o S&P 500 subiu 0,06%, a 4.649,27 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,52%, a 15.704,28 pontos.

No principal tema para os mercados no momento – a inflação e as possíveis reações do Federal Reserve (Fed) -, a LPL Markets avalia que o impacto da recente alta de preços não deve ser duradouro. “Embora os números continuem a receber muita atenção e tenham potencial para serem elevados no curto a médio prazo, ainda acreditamos que a inflação de longo prazo permanecerá razoavelmente bem contida”, aponta a consultoria.

No noticiário corporativo, o destaque ficou com a Rivian Automotive, montadora focada em veículos elétricos cuja ação disparou 22,10% após uma oferta pública inicial (IPO) que arrecadou valor maior que qualquer outra listagem em Nova York desde 2014. Já a Tesla recuou 0,42%, após seu CEO, Elon Musk, ter revelado que vendeu US$ 1,1 bilhão em papéis que tinha da empresa. A Walt Disney recuou 7,07%, influenciada especialmente pelos números de seu serviço de streaming, que desaceleraram.

Acompanhando a alta do cobre e de outros metais, especialmente após o alívio por conta da crise no setor imobiliário da China, a Southern Copper avançou 6,18%.