Atualmente, o Brasil é destino de 3,5% dos investimentos estrangeiros diretos – ou seja, diretamente nas empresas – em mercados emergentes, porém Costa considera ser possível ampliar a fatia para algo entre 6,5% e 7%, como era no passado.
Carlos da Costa observou que a percepção de investidores sobre o ambiente de negócios no País ainda é negativa, apesar de reformas feitas nos últimos anos – como a da Previdência e modernização de marcos regulatórios – que tornaram o Brasil um lugar mais “amigável” a investidores. Ele considerou que a imagem transmitida pela mídia no exterior, e mesmo por brasileiros que participam de debates internacionais, é de um país complexo, diferente do país que, destacou, foi “construído nos últimos três anos”.
“Para isso, precisamos que toda essa história virtuosa, que chamamos de caminho de prosperidade, mude nossa imagem no exterior”, afirmou o chefe do escritório brasileiro na capital americana durante fórum sobre investimentos promovido pelo governo em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).