Assim como o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), o governador também é contra o modelo de concessão do aeroporto. O modelo não impõe nenhuma restrição a novos voos. Com isso, o Santos Dumont, situado no centro do Rio, poderia concentrar voos e esvaziar o Aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador (zona norte). “O objetivo do governador é encontrar uma solução que garanta a rentabilidade e o fluxo de passageiros nos dois aeroportos da capital”, ressalta a nota de Castro.
“O ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes optou por lançar uma modelagem de edital que ameaça o hub logístico e o desenvolvimento do Estado”, reclama o governador na nota. “Após inúmeras tentativas de diálogo com o Ministério de Infraestrutura acerca da melhor modelagem para o Estado do Rio e para o Aeroporto Santos Dumont, o governador Cláudio Castro buscará auxílio do presidente da República e, caso seja necessário, judicializará o tema”, diz a nota. “Outra medida será a criação de uma frente que vai unir esforços com a Prefeitura do Rio e com outros Poderes para defender os interesses da população”, segue o governador.
Especialistas defendem que o Santos Dumont concentre a ponte aérea Rio-São Paulo e voos para Espírito Santo e Minas Gerais, enquanto voos para outros Estados e internacionais sejam realizados no Galeão.